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Frutos

Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.”

Jesus – Mateus,7:20

O mundo atual, em suas elevadas características de inteligência, reclama frutos para examinar as sementes dos princípios.

O cristão, em razão disso, necessita aprender com a boa árvore que recebe os elementos da Providência Divina, através da seiva, e converte-os em utilidades para as criaturas.

Convém o esforço de auto-análise, a fim de identificarmos a qualidade das próprias ações.

Muitas palavras sonoras proporcionam simplesmente a impressão daquela figueira condenada.

É indispensável conhecermos os frutos de nossa vida, de modo a saber se beneficiam os nossos irmãos.

A vida terrestre representa oportunidade vastíssima, cheia de portas e horizontes para a eterna luz. Em seus círculos, pode o homem receberdiariamente a seiva do Alto, transformando-a em frutos de natureza divina.

Indiscutivelmente, a atualidade reclama ensinos edificantes, mas nada compreenderá sem demonstrações práticas, mesmo porque, desde a antiguidade, considera a sabedoria que a realização mais difícil do homem, na esfera carnal, é viver e morrer fiel ao supremo bem.

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Fonte: Caminho Verdade e Vida

Autor Espiritual: Emmanuel

Psicogrado por: Chico Xavier

Ver estudo “A árvore e seus frutos”

Até o fim

Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.”

Jesus – Mateus, 24:13

Aqui não vemos Jesus referir-se a um fim que simbolize término e, sim, à finalidade, ao alvo, ao objetivo.

O Evangelho será pregado aos povos para que as criaturas compreendam e alcancem os fins superiores da vida.

Eis por que apenas conseguem quebrar o casulo da condição de animalidade aqueles Espíritos encarnados que sabem perseverar.

Quando o Mestre louvou a persistência, evidenciava a tarefa árdua dos que procuram as excelências do caminho espiritual.

É necessário apagar as falsas noções de favores gratuitos da Divindade.

Ninguém se furtará, impune, à percentagem de esforço que lhe cabe na obra de aperfeiçoamento próprio.

As portas do Céu permanecem abertas. Nunca foram cerradas. Todavia, para que o homem se eleve até lá, precisa asas de amor e sabedoria. Para isto, concede o Supremo Senhor extensa cópia do material de misericórdia a todas as criaturas, conferindo, entretanto, a cada um o dever de talhá-las. Semelhante tarefa, porém, demanda enorme esforço. A fim de conclui-la, recruta-se a contribuição dos dias e das existências.

Muita gente se desanima e prefere estacionar, séculos a fio, nos labirintos da inferioridade; todavia, os bons trabalhadores sabem perseverar, até atingirem as finalidades divinas do caminho terrestre, continuando em trajetória sublime para a perfeição.

Fonte: Pão Nosso

Autor Espiritual: Emmanuel

Psicogrado por: Chico Xavier

Ver estudo “A árvore e seus frutos”

Pelos frutos

Por seus frutos os conhecereis.”

Jesus – Mateus, 7:16

Nem pelo tamanho

Nem pelaa configuração.

Nem pelas ramagens.

Nem pela imponência da copa.

Nem pelos rebentos verdes.

Nem pelas pontas ressequidas.

Nem pelo aspecto brilhante.

Nem pela apresentação desagradável.

Nem pela antiguidade do tronco.

Nem pela fragilidade das folhas.

Nem pela casca rústica ou delicada.

Nem pelas flores perfumadas ou inodoras.

Nem pelo aroma atraente.

Nem pelas emanações repulsivas.

Árvore alguma será conhecida ou amada pelas aparências exteriores, mas sim pelos frutos, peja utilidade, pela produção.

Assim também nosso espírito em plena jornada…

Ninguém que se consagre realmente à verdade dará testemunho de nós pelo que parecemos, pela superficialidade de nossa vida, pela epiderme de nossas atitudes ou expressões individuais percebidas ou apreciadas de passagem, mas sim pela substância de nossa colaboração no progresso comum, pela importância de nosso concurso no bem geral.

– “Pelos frutos os conhecereis” – disse o Mestre.

– “Pelas nossas ações seremos conhecidos” – repetiremos nós.

Fonte: Fonte Viva

Autor Espiritual: Emmanuel

Psicogrado por: Chico Xavier

Ver estudo “A árvore e seus frutos”

Bênção de Deus

“Assim toda árvore boa produz bons frutos…”

Jesus – Mateus, 7:17

Muitas vezes, criticamos o dinheiro, malsinando-lhe a existência, no entanto, é lícito observá-lo através da justiça.

O dinheiro não compra a harmonia, contudo, nas mãos da caridade, restaura o equilíbrio do pai de família, onerado em dívidas escabrosas.

Não compra o sol, mas nas mãos da caridade, obtém o cobertor, destinado a aquecer o corpo enregelado dos que tremem de frio.

Não compra a saúde, entretanto, nas mãos da caridade, assegura proteção ao enfermo desamparado.

Não compra a visão, todavia, nas mãos da caridade, oferece óculos aos olhos deficientes do trabalhador de parcos recursos.

Não compra a euforia, contudo, nas mãos da caridade, improvisa a refeição, devida aos companheiros que enlanguescem de fome.

Não compra a luz espiritual, mas, nas mãos da caridade, propaga a página edificante que reajusta o pensamento a tresmalhar-se nas sombras.

Não compra a fé, entretanto, nas mãos da caridade, ergue a esperança, junto de corações tombados em sofrimento e penúria.

Não compra a alegria, no entanto, nas mãos da caridade, garante a consolação para aqueles que choram, suspirando por migalha de reconforto.

Dinheiro em si e por si é moeda seca ou papel insensível que, nas garras da sovinice ou da crueldade é capaz de criar o infortúnio ou acobertar o vício. Mas o dinheiro do trabalho e da honestidade, da paz e da beneficência, que pode ser creditado no banco da consciência tranquila, toda vez que surja unido ao serviço e à caridade, será sempre bênção de Deus, fazendo prodígios.

Fonte: Livro da Esperança

Autor Espiritual: Emmanuel

Psicogrado por: Chico Xavier

Ver estudo “A árvore e seus frutos”

A árvore e os frutos

“Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. – Conhecê-los-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? – Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. – Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. – Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. – Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos.” ( Mt, 7:15 a 20 )

No Monte das Oliveiras, já próximo de encerrar sua missão entre os homens, Jesus fala aos seus discípulos naquele que ficou conhecido como o Sermão Profético. Tomados por certo espanto, sem compreender com exatidão a natureza das palavras do Mestre, os discípulos indagaram sobre quando ocorreria e quais seriam os sinais indicadores do fim dos tempos. Diante da pergunta, o Mestre logo os advertiu: “Vede que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mc 13,5 e 6). Mais à frente, acrescentou: “Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos” (Mc 13,22).

Jesus se utiliza, também, da figura dos falsos profetas vestidos em peles de cordeiros, mas que, na realidade, são lobos rapaces, isto é, que atacam com voracidade as suas presas. Sempre se valendo das imagens para transmitir seus ensinamentos, o Mestre completa com a comparação entre as árvores e seus frutos: a boa árvore produz bons frutos e a árvore má, por não produzir como dela se espera, será arrancada e lançada ao fogo.

Antes de comentar essas figuras, uma consideração acerca do Sermão Profético se faz necessária. Muitos pregadores, dos mais diversos matizes religiosos, se valem das imagens do fim dos tempos, retiradas desse Sermão, para atemorizar e dominar os seus seguidores. Essas pregações ganham vigor nos momentos em que a mídia espalha as notícias de desastres naturais que ocorrem em todos os pontos do planeta. A visão da Doutrina Espírita, primeiramente, é que os desastres naturais não são de forma alguma uma espécie de castigo divino por conta da desobediência dos homens. É claro que alguns desses desastres podem resultar da ação inconsequente dos homens, mas são efeitos das próprias leis da natureza. Depois, os espíritas acompanham a transição paulatina da Terra em um planeta de regeneração, onde o bem prevalecerá sobre o mal, e não esperam o fim do mundo pura e simplesmente como imaginado por muitos.

Retornando às imagens utilizadas por Jesus em suas advertências aos discípulos, tecemos as seguintes observações:

Falsos profetas cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces

Profetas são as pessoas que, inspiradas por Deus ou por Seus mensageiros, podem instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual (ESE, 21:4). Quando autênticas, realizam verdadeiros prodígios. A Humanidade em todas as épocas testemunhou e se admirou dos feitos desses profetas, que atuaram em todos os campos de atividade humana e representaram as religiões mais sérias. Acontece que, ao lado dos verdadeiros profetas, apareceram (e aparecem) mistificadores e charlatães. Estes aparentam santidade, mas a sua mensagem, na verdade, não está alinhada com as suas ações. São os típicos “façam o que eu falo, mas não façam o que eu faço.” É sobre esses que Jesus alerta: Vede que ninguém vos engane…

Toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos

A árvore simboliza cada um de nós, que temos nossas missões, ou seja, devemos produzir os frutos de acordo com a nossa natureza. A melhor maneira de avaliar nossas qualidades interiores é por meio de nossas realizações. Quem sente o bem, vibra o bem, pensa o bem, fala o bem só pode praticar o bem, porque o bem faz parte de sua natureza interior.

Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada no fogo

Contrariamente às pregações sectaristas, não se vê nessa afirmação qualquer ameaça de danação eterna. Precisamos recordar que a sua mensagem é baseada, principalmente, na imagem divina como sendo a do Pai amoroso, que cuida de suas criaturas e que lhes oferece os meios para a salvação. O fogo não serve unicamente para destruir, mas, às vezes, é utilizado para purificar.

Fica, pois, o ensinamento. Não basta a aparência de santidade, as palavras melífluas. É preciso que, à parte a exterioridade, o sentimento seja puro para dair brotar ações voltadas para o bem, porque é pelos frutos que se conhece a árvore.

Brasília, 16 mar. 2011

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ESE – 21 – 1 a 3

CONHECE-SE A ÁRVORE PELO FRUTO

1. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; – porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. – O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, 6:43 a 45)

2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. – Conhecê-los-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? – Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. – Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. – Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. – Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, 7:15 a 20)

3. Tende cuidado para que alguém não vos seduza; – porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos. Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; – e porque abundará a iniquidade, a caridade de muitos esfriará. – Mas aquele que perseverar até ao fim se salvará. Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; – porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão e farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. (S. MATEUS, 24:4, 5, 11 a 13, 23 e 24; S. MARCOS, 13:5, 6, 21 e 22.)
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